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pergunta:

"Até quando vamos ter que aguentar a apropriação da ideia de 'liberdade de imprensa', de 'liberdade de expressão', pelos proprietários da grande mídia mercantil – os Frias, os Marinhos, os Mesquitas, os Civitas -, que as definem como sua liberdade de dizer o que acham e de designar quem ocupa os espaços escritos, falados e vistos, para reproduzir o mesmo discurso, o pensamento único dos monopólios privados?"

Emir Sader

30.4.10

7 anos em 7 minutos » Blog do Planalto

Arquivo de artigos sobre "7 anos em 7 minutos"

Terça-feira, 27 de abril de 2010 às 18:50

Ministério das Cidades responde a reivindicações da sociedade por melhor desenvolvimento urbano


Selo do programa 7 anos em 7 minutos

O Ministério das Cidades, criado em 2003 pelo governo Lula, é uma resposta às reivindicações da sociedade por tratamento adequado a questões importantes como habitação, saneamento, transporte público, regularização fundiária e segurança no trânsito, atendendo ainda ao Estatuto da Cidade e à Constituição Federal, que previu em 1988 um capítulo sobre desenvolvimento urbano. Para executar políticas nessas áreas, o Ministérios conta com quatro secretarias, afirma o ministro Márcio Fortes: a Nacional de Habitação, a de Saneamento Ambiental, de Programas Urbanos e Transporte e Mobilidade Urbana.

Márcio Fortes é o entrevistado da edição desta terça-feira (27/4) do programa 7 Anos em 7 Minutos e nela explica como muitas ações de seu ministério foram incorporadas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ganhando assim a agilidade necessária para atender as demandas nas áreas de habitação, saneamento e transporte público.

Para o futuro temos agora o PAC 2, que vai reforçar as ações que o PAC 1 previu, em habitação e saneamento, e vai ampliar essas ações, de modo que nós tenhamos na política de desenvolvimento urbano uma integração das ações. Ou seja, não é só ter a casa, habitação, saneamento, mas também com integração com transportes e regularização fundiária.

http://blog.planalto.gov.br/categoria/7-anos-em-7-minutos-destaques/

Honduras: ¡Qué clase de resistencia!

Ángel Guerra Cabrera

ALAI AMLATINA, 29/04/2010.- El movimiento de masas contra el golpe de
Estado en Honduras logró consolidarse en diez meses de lucha como una
fuerza política nacional de primera magnitud, capaz de proponerse una
importante transformación social y política del país. Enfrentado a una
creciente represión y a la demagogia de Lobo, nueva cabeza visible del
golpismo impuesta por la farsa electoral, el Frente Nacional de
Resistencia Popular(FNRP) ha conseguido enrolar a las más diversas
fuerzas sociales y pueblos –incluyendo indígenas y afrodescendientes-,
elevar apreciablemente la conciencia política de sus integrantes y
mantener sus posiciones de principio unidas a una táctica flexible, que
le permite avanzar en condiciones muy adversas en la batalla política
que tiene por delante.

La resistencia se creció ante la compleja y traicionera situación creada
por la secretaria de Estado Clinton al imponer la mediación de su
compinche Oscar Arias para consolidar el golpe, hasta ese momento
rechazado frontalmente por la OEA, la ONU y la Unión Europea, que
exigían la "inmediata e incondicional" restitución de Manuel Zelaya en
la presidencia. Se ha crecido de nuevo ante el silencio mediático
impuesto por Estados Unidos sobre los crímenes y graves violaciones a
los derechos humanos en Honduras mientras el Departamento de Estado se
emplea a fondo en hacer creer que el país vuelve a la normalidad
democrática. Poco importan los asesinatos de periodistas y activistas
sociales, la ocupación militar de la zona campesina de El Aguán; en
suma, la amenaza de muerte o desaparición para todo el que censure a la
dictadura. En el fragor de esta lucha el FNRP ha devenido una de las
fuerzas populares más combativas y prometedoras de nuestra región en la
pelea por la segunda independencia y la unidad e integración económica y
política de América Latina.

La elite imperial de Estados Unidos y la oligarquía nativa nunca
imaginaron la chispa que haría estallar en la conciencia del pueblo la
sensibilidad y compromiso sociales aflorados en un terrateniente como
Zelaya, llegado a la presidencia dentro de las antipopulares reglas del
sistema político hondureño pero en una época latinoamericana
políticamente telúrica. Tampoco les pasó por la mente la radicalización
y redoblamiento de la voluntad de lucha que alentaría el golpe de Estado
en los sectores populares. Calcularon que la resistencia duraría si
acaso unos días o semanas y que se iría desmoronando en la medida que se
consolidara el golpe. Recuerdo haber leído honestos análisis
antigolpistas procedentes de Honduras inmediatamente después del
cuartelazo, que ponían en duda las posibilidades de mantener la lucha
más allá de unos días.

Y es que resistir al régimen de fuerza parecía la maldición de Sísifo.
Ha exigido a los integrantes del FNRP batirse contra una oligarquía
singularmente cerril y egoísta, con su enorme poder económico, su
ancestral hegemonía cultural y el terrorismo político que le facilita la
propiedad de los grandes medios de difusión, desafiar -a riesgo de ser
apaleados o asesinados- la represión de un Ejército y fuerzas de
seguridad serviles al imperio y de progenie emblemáticamente
antipopular. Todo esto en un país sumamente empobrecido por el expolio
oligárquico e imperialista, cuyo presupuesto depende mucho de las
contribuciones de Washington, que mantiene allí una base militar célebre
por su injerencia en los asuntos internos.

En varias marchas recientes a lo largo del país el FNRP lanzó la
consigna de recoger dos millones 500 mil firmas exigiendo la
convocatoria a una asamblea constituyente para el 28 de junio, primer
aniversario del golpe. Es una tarea que ya está en marcha y demanda un
gigantesco trabajo político y organizativo pero no parecería haber nada
más importante para continuar construyendo contrapoder que la denuncia
de la Constitución y el régimen social antidemocráticos en vigor, hijos
de la guerra sucia de Estados Unidos contra la revolución sandinista y
los movimientos revolucionarios de América Central. El golpe en
Honduras, debe subrayarse, es el primer paso de la farisaica estrategia
de Obama contra los pueblos y gobiernos progresistas de América Latina,
de la cual la campaña mediática en curso contra Cuba es piedra angular.

El FNRP marchará el 1 de mayo con dos exigencias vitales para fortalecer
la democracia en nuestra América: garantías para el regreso de Zelaya y
convocatoria a la Asamblea constituyente.


Más información: http://alainet.org
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Jornal Correio do Brasil - Desemprego chega ao menor nível no país desde início da série histórica

29/4/2010 11:03:53
 
Desemprego chega ao menor nível no país desde início da série histórica

Por Redação - do Rio e Brasília


Empregos com carteira assinada são os mais procurados

A taxa de desemprego ficou em 7,6% em março, estatisticamente estável em relação a fevereiro (7,4%) e caiu 1,4 ponto percentual na comparação com março de 2009 (9,0%). Foi a menor taxa para um mês de março, em toda a série da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), iniciada em 2002 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dados divulgados nesta quinta-feira mostram também que a população desocupada (desempregada), de 1,8 milhão de pessoas, permaneceu estável na comparação mensal e diminuiu (-14,1%) em relação a março de 2009.

A população ocupada (empregada, com ou sem carteira assinada), de 21,7 milhões, ficou estável no mês e cresceu 3,8% no ano, o que equivale a 796 mil postos de trabalho a mais. O número de trabalhadores com carteira assinada, da ordem de 10 milhões, ficou estável no mês e subiu 7,2% em relação a março de 2009 (ou mais 668 mil empregos com carteira assinada).

De acordo com o IBGE, o rendimento médio real dos trabalhadores – R$ 1.143.40 – aumentou 0,4% no mês e 1,5% frente a março de 2009, e a massa de rendimento real habitual dos ocupados (R$ 31 bilhões), referente a março de 2010, subiu 0,6% no mês e 5,2% no ano. Por sua vez, a massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 30,7 bilhões), referente a fevereiro de 2010, subiu 0,4% no mês e 6,3% no ano. O rendimento domiciliar per capita ficou estável no mês e subiu 3,5% no ano.

A taxa de desemprego de 7,6% em março refere-se a seis regiões metropolitanas investigadas pela pesquisa: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre. Regionalmente, em relação a fevereiro, a taxa subiu nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e de Porto Alegre, 0,8 ponto percentual em ambas, e ficou inalterada nas demais. Na análise anual, a taxa de desempregados diminuiu 2,3 pontos percentuais em Recife e São Paulo.

Em crescimento

O dinamismo da economia estimulado pelo setor da construção civil, principal motor do mercado de empregos no país, tende a ser mantido, com o nível de atividade crescendo de forma expressiva nos próximos meses. A previsão consta da Sondagem da Construção Civil, divulgada nesta manhã pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC).

A pesquisa, feita no período de 3 a 5 deste mês, ouviu 294 empresas, das quais 28 de grande porte, 108 médias e 158 pequena. A expectativa dos entrevistados foi de crescimento forte do setor, com 66 pontos, num a escala de zero a 100. Sempre que o resultado fica acima de 50 pontos, a avaliação é considerada positiva, ou seja, haverá crescimento.

http://www.correiodobrasil.com.br/noticia.asp?c=167303

Jornal Correio do Brasil

29/4/2010 13:23:28
 
Lula é eleito pela revista Time como líder mais influente do mundo

Por Redação, com Time - de Nova York, EUA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está na capa da revista Time, eleito pela publicação com uma das personalidades mais influente do mundo em 2010. A sétima edição da lista das 100 pessoas mais influentes do mundo foi divulgada nesta quinta-feira. A lista da Time é dividida nas categorias líderes, heróis, artistas e pensadores. Lula lidera o ranking dos 25 líderes mais influentes do mundo. Em segundo está o presidente do conselho de administração da Acer, J. T. Wang. O presidente norte-americano Barack Obama só aparece em quarto lugar.

De acordo com a publicação, "Lula quer para o Brasil o que costumávamos chamar de 'sonho americano'". Numa breve descrição sobre Lula, a revista afirmou que os EUA têm muito o que aprender com ele. "A grande ironia da presidência de Lula (...) é que mesmo quando tenta impulsionar o Brasil para o primeiro mundo com programas sociais como o Fome Zero, destinado a acabar com a fome, e planos para melhorar a educação oferecida à classe trabalhadora, os EUA se parecem cada dia mais com o Terceiro Mundo".

No texto, escrito pelo cineasta Michael Moore, a revista diz que Lula tem lições a dar aos Estados Unidos. Na reportagem do cineasta de Tiros em Columbine, Lula é "um filho genuíno da classe trabalhadora da América Latina" e cita as dificuldades vividas pelo presidente no passado, como a necessidade de abandonar a escola na 5ª série para trabalhar como engraxate e o acidente de trabalho que o fez perder um dos dedos da mão.

Para o cineasta, um dos motivos que levaram Lula a entrar na carreira política foi a morte de sua mulher durante o oitavo mês de gestação, por não receber atendimento médico adequado. "Eis uma lição para os bilionários de todo mundo: deixem o povo ter um bom serviço de saúde, e ele irá lhes causar muito menos problemas", diz o texto.

Segundo Moore, Lula trabalha para diminuir as desigualdades sociais no Brasil, enquanto os Estados Unidos enfrentam uma situação de concentração de renda cada vez maior. "Paradoxalmente, os Estados Unidos, onde a população 1% mais rica detém mais riqueza financeira do que o conjunto dos 95% mais pobres", estão se transformando em uma sociedade que está se encaminhando rapidamente para um cenário semelhante ao brasileiro.

A lista inclui também o ex-líder americano Bill Clinton e a cantora Lady Gaga.

http://www.correiodobrasil.com.br/noticia.asp?c=167330

You Tube + LINK MP3: Marcon destaca comemoração do Dia do Trabalhador

 

 

Rio Grande do Sul - 29/04/2010

 

 

1º de maio

Marcon destaca comemoração do Dia do Trabalhador

Foto: Eduardo QuadrosO deputado Dionilso Marcon, presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembléia Legislativa disse que o trabalhador tem que olhar para frente, com otimismo, e comemorar o Dia do Trabalhador. Marcon lembrou que a data deve servir para motivar os trabalhadores a saírem de casa e participarem dos atos comemorativos como a vigília e o ato Show que a CUT promove neste sábado no Parque da Redenção, na capital. "Os trabalhadores tem que continuar avançando na ampliação de direitos ao trabalho, moradia, alimentação, segurança pública, e também pela redução da jornada de trabalho", observa o deputado. Para ele, a redução da jornada irá ampliar as vagas no mercado, significando mais pessoas comendo, observa.

Significado - No século XIX, as condições da classe trabalhadora eram terríveis. As condições de trabalho eram mínimas, a jornada diária era exaustiva e sub-humana, crianças e mulheres grávidas eram obrigadas a trabalhar. Com toda essa situação de extrema exploração dos trabalhadores e o avanço de idéias socialistas muitas associações e sindicatos autônomos de operários começaram a surgir e a reivindicar melhores condições de trabalho e a jornada de oito horas diárias.

 

You tube

 No dia 1º de Maio de 1886 milhares de trabalhadores de Chicago e de outras cidades dos EUA saem às ruas cobrando seus direitos. No dia 4 de Maio em nova manifestação, uma explosão de uma bomba serve como desculpa para uma violenta repressão contra os trabalhadores. A repressão deixa mais de cem mortos e dezenas de operários e anarquistas são presos. Dos trabalhadores presos, August Spies, tipógrafo de 32 anos, Adolf Fischer tipógrafo de 31 anos, George Engel tipógrafo de 51 anos, Ludwig Lingg, carpinteiro de 23 anos, Michael Schwab, encadernador de 34 anos, Samuel Fielden, operário têxtil de 39 anos e Oscar Neeb seriam julgados e condenados. Um dos oradores do comício operário que não foi preso durante a repressão se apresentou voluntariamente a policia e declarou: "Se é necessário subir também ao cadafalso pelos direitos dos trabalhadores, pela causa da liberdade e para melhorar a sorte dos oprimidos, aqui estou". Quatro dos trabalhadores foram mortos na forca e os demais executados no dia 11 de Novembro de 1887. Augusto Spies declarou, antes de morrer: "Virá o dia em que o nosso silêncio será mais poderoso que as vozes que nos estrangulais hoje".


Esse episódio trágico que deu origem ao significado do 1º de Maio mostra como a Burguesia através do Estado trata os trabalhadores, quando estes se encontram organizados e dispostos a lutar pelos seus direitos e pela sua emancipação. Durante muitos anos as manifestações combativas e a repressão continuaram no dia do trabalhador. Atualmente a realidade dos trabalhadores não é muito diferente. Sem terra e teto, desempregados, estudantes, catadores, domesticas e todo o conjunto da classe trabalhadora ainda sofrem os efeitos nefastos do sistema capitalista que, agora se apresenta na sua versão neoliberal. Mesmo com a exploração contínua e atualizada do sistema capitalista o sentido de resistência e luta do 1º de Maio anda meio perdido e vemos a maioria dos movimentos sociais e sindicatos realizando festas e eventos para divertir os trabalhadores neste dia que tratam apenas como mais um feriado. Não reconhecem mais o 1º de Maio como um dia de luta e resistência.

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.Dia do Trabalhador e da Trabalhadora
.284kb .Copiar

Gabinete na Assembléia Legislativa - Praça Mal. Deodoro, 101 - 12º andar - Porto Alegre/RS
Fone: (51) 3210-1801 - marcon@al.rs.gov.br

Caso não queira receber este boletim, por favor, escreva uma
mensagem para gab.dionilsomarcon@al.rs.gov.br com o assunto "CANCELAR".

Ainda sobre o Time

 

29.4.10

Dia do Trabalhador: trabalhar menos, para trabalhar todos


Dia do Trabalhador: trabalhar menos, para trabalhar todos

O capitalismo é o sistema econômico que mais transformou a face da humanidade até aqui – como o próprio Marx havia reconhecido no Manifesto Comunista. Porém, a estrutura central do capitalismo se articula pela separação entre os produtores da riqueza e os que se apropriam dela, entre os trabalhadores e os capitalistas.

Esse processo de alienação do trabalho – em que o trabalhador entrega a outro o produto do seu trabalho – percorre todo o processo produtivo e a vida social. O trabalhador não se reconhece no que produz, não decide o que vai produzir, com que ritmo vai produzir, qual o preço de venda do que ele produz, para quem ele vai produzir. Ele é vítima do trabalho alienado, que cruza toda a sociedade capitalista. Ele não se reconhece no produto do seu trabalho, assim como o capitalismo não reconhece o papel essencial do trabalhador na sociedade contemporânea.

A luta dos trabalhadores, ao longo dos últimos séculos foi a luta de resistência à exploração do trabalho. Esta se dá pela apropriação do valor do trabalho incorporado às mercadorias, que não é pago ao trabalhador e alimenta o processo de acumulação de capital.

Não por acaso o Primeiro de Maio, dia do Trabalhador, foi escolhido para recordar o massacre de trabalhadores em mobilização realizada em Chicago, pela redução da jornada de trabalho - uma das formas de busca de diminuição da taxa de exploração do trabalho.

Neste ano o tema central do Primeiro de Maio será o da diminuição da jornada de trabalho. A grande maioria da população vive do seu trabalho, acorda bem cedo, gasta muito tempo para chegar a seu local de trabalho, onde ficará a maior parte do seu dia, gastando muito tempo para retornar, cansada, apenas para recompor suas energias e retomar no dia seguinte o mesmo tipo de jornada. Para trabalhar de forma alienada e receber um salário que, em grande parte dos casos, não basta sequer para satisfazer suas necessidades básicas. Uma vida tão sacrificada produz todas as riquezas do país, embora não tenha o reconhecimento e a remuneração devida.

Só isso bastaria para que um dos objetivos nacionais devesse ser o da redução da jornada de trabalho. Que o desenvolvimento tecnológico não seja apropriado pelos grandes capitalistas para maximizar a taxa de lucro, mas reverta para a diminuição da jornada de trabalho, para o pleno emprego, para a melhoria das condições de trabalho da massa trabalhadora.

Que o Brasil conclua os dois mandatos de um trabalhador como presidente da República, diminuindo a jornada de trabalho!

Postado por Emir Sader | 29/04/2010 às 06:46

 
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2ª Feira Sustentável em Joinville

2ª Feira Sustentável em Joinville

Nos dias 6, 7 e 8 de maio acontece, no Centreventos Cau Hansen, a 2ª Feira Sustentável de Santa Catarina, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário. O lançamento do evento ocorre na terça-feira, dia 20, na Fundação 25 de Julho.
Na programação estão previstas palestras e seminários sobre a agricultura familiar, economia solidária, pesca, reforma agrária e fontes de energias renováveis. Um evento que deve receber mais de 50 mil visitantes.
Os interessados em participar devem entrar em contato com a fundação pelo fone: 47 3424-1188. O evento foi organizado pela Fundação 25 de Julho e pelo Joinville Convention Bureau.

Título eleitoral: cartórios ampliam horário de atendimento | Eleições | Política - Pioneiro

Eleições | 29/04/2010 | 03h45min

Título eleitoral: cartórios ampliam horário de atendimento

Prazo para retirada do documento vai até 5 de maio

Com o prazo para alistamento eleitoral e transferência de domicílio terminando na próxima semana, cartórios estão ampliando os horários de atendimento para dar conta da demanda.

Em muitos locais, os órgãos estarão abertos no sábado, feriado do Dia do Trabalho, e em outros, também no domingo.

Além disso, muitos cartórios devem estender os horários na segunda, terça e quarta-feira da próxima semana, os três últimos dias da data-limite.

Tire suas dúvidas
Quando se encerra o período para fazer o título?
Veja os prazos que estão se encerrando e as consequências para quem não cumpri-los:
A data-limite se encerra em 5 de maio, próxima quarta-feira.
Este prazo é para quais pedidos?
Para quem for fazer o primeiro título, para quem quer solicitar transferência de domicílio eleitoral, para atualizar dados cadastrais, alteração do local de votação e para portadores de necessidades especiais pedirem transferência para uma seção eleitoral adaptada.
Os cartórios eleitorais terão horário especial para atendimento nestes últimos dias?
Em Porto Alegre, a Central de Atendimento ao Eleitor está atendendo em horário ampliado, das 9h às 19h. Já nas centrais e cartórios eleitorais do Interior, o horário de atendimento pode ser o padrão, das 12h às 19h, ou ampliado, a partir da decisão do juiz eleitoral local.
Para saber o horário de atendimento do cartório eleitoral da sua cidade, o eleitor deve acessar www.tre-rs.gov.br. Na lista à esquerda, acessar o link Portal do Eleitor, e na nova lista, o link Endereço das Zonas Eleitorais. Ali estão os telefones e endereços de todas as zonas eleitorais do Estado.
O telefone da Central de Atendimento ao Eleitor, na Capital, é               (51) 3230-9600       .
Se o eleitor perder o prazo, o que acontece?
O eleitor que tiver alguma obrigação com a Justiça Eleitoral e perder o prazo de 5 de maio não poderá votar no dia 3 de outubro.
Pessoas entre 18 e 70 anos são obrigadas a votar. O voto é facultativo para maiores de 16 e menores de 18 anos, para analfabetos e para maiores de 70 anos.
Se o eleitor não votar, que tipo de punição sofre?
Se o eleitor não votar e não apresentar justificativa ao juiz eleitoral, será multado e sofrerá restrições, como não poder se inscrever para concursos públicos, nem tomar posse.
Quem precisa transferir o título?
A transferência do título (quando o eleitor muda de cidade ou muda de endereço na mesma cidade) de um domicílio para outro não é obrigatória. Entretanto, quem quiser transferir precisa cumprir duas exigências: que tenha decorrido pelo menos um ano desde a inscrição ou desde a última transferência e que esteja residindo há pelo menos três meses no novo endereço.
Há limite de vezes para uma pessoa justificar o voto?
Não.
 
http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/rs/plantao/10,2888038,Titulo-eleitoral-cartorios-ampliam-horario-de-atendimento.html

da Carta Maior

"Algumas pessoas no Brasil não acreditavam no Mercosul e queriam a construção da Alca [defendida pelos EUA ]; são [as mesmas ]pessoas que criticaram a criação da Unasul, [as mesmas] pessoas que acham que o Brasil está ficando muito prepotente, que está se metendo em conflitos internacionais que até então eram discutidos apenas pelas grandes potências...[as mesmas pessoas que] que "acham que o normal seria que cada um de nós [países em desenvolvimento] fosse subordinado a uma grande potência. Mas assumimos um papel diferente"

(Presidente Lula explica quem é, de onde vem e que interesses defende José Serra,
o candidato do conservadorismo brasileiro e latinoamericano; Carta Maior 29-04)
 

Ficha Limpa

Ficha Limpa: PT cumpre palavra empenhada e ganha apoio da OAB

Brasília, 28/04/2010 -
 
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, elogiou hoje (28) a decisão do líder do Partido dos Trabalhadores, deputado Fernando Ferro (PE), de assinar o requerimento de tramitação em regime de urgência do projeto de lei que veta a candidatura de políticos com condenação na Justiça, mais conhecido como projeto "Ficha Limpa".
 
A partir do bloco de assinaturas dos deputados petistas, a tramitação em regime de urgência permitirá tirar a votação do projeto da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e levá-lo para a análise do plenário da Câmara, tornando viável sua apreciação e eventual aprovação já para as próximas eleições. "O líder do PT honrou a palavra que tinha empenhado, no sentido de que assinaria o regime de urgência. Isso merece os elogios da sociedade civil".

http://www.oab.org.br/noticia.asp?id=19590

28.4.10

Os loucos e insensatos do MST estão em marcha

 
Gerivaldo Alves Neiva*
 
Trafegava ontem (22.04) pela BR 324 (Salvador - Feira de Santana) e vi a marcha do MST pela rodovia. Saíram de Feira de Santana e a previsão de chegada a Salvador é na segunda-feira (26.04). São mais de 100 km de caminhada. Fala-se em 5 mil ou 6 mil participantes. Vi muitos jovens e mulheres participando da marcha.
 
Segunda a imprensa local, "a manifestação tem como objetivos cobrar mais agilidade na reforma agrária no País e cobrar do governo a realização de obras negociadas em manifestações anteriores, como a construção de casas e escolas em 120 assentamentos no Estado. A marcha também tem o caráter de protesto contra a criminalização dos movimentos sociais e contra a impunidade no campo, afirmou o deputado estadual Valmir Assunção (PT), que integra a marcha. Com ele, estão outras lideranças do partido na Bahia, como o vice-presidente estadual da legenda, Weldes Valeriano. Na programação dos participantes, estão previstas caminhadas pela manhã e atividades culturais - como curso de formação política e exibição de filmes - nos outros períodos". (leia mais...)
 
Antes de encontrar os membros do MST em caminhada, parei em um posto para abastecer o carro e puxei conversa com o frentista sobre a marcha. Comecei perguntando se estavam muito na frente e ele me respondeu que tinham passado por ali na manhã anterior e que àquela hora (+/- 9h) já deveriam ter levantado acampamento e estavam novamente na pista. Em seguida, tentou me confortar argumentando que era feriado, o trânsito não estava intenso e talvez não encontrasse muito engarrafamento. Respondi que não me incomodava muito, pois o MST tinha o direito de lutar e de se manifestar. Ele se animou para continuar a conversa e alegou que também gostava do MST e da coragem deles, mas não gostava quando se tornavam violentos, destruíam plantações e casas das fazendas invadidas.
 
Desejei bom dia de trabalho ao frentista e segui viagem. Depois que passei por aquela multidão de homens e mulheres, caminhado em duas filas indianas, cantando e demonstrando que estavam voluntariamente naquela caminhada, pensei comigo mesmo: são mesmo loucos e insensatos! Ora, são mais de 100 km de caminhada e nesta época do ano costuma chover muito no recôncavo baiano. Loucos e insensatos, mesmo!
 
Mais na frente, lembrei-me da observação do frentista com relação à violência do MST e pensei: também, o que se pode esperar de loucos e insensatos? Que vão entrar com muito cuidado nas fazendas que ocupam, cuidar bem da casa, deixar tudo limpo e arrumado? Não, nada disso. São loucos e insensatos!
 
Mas o que os levou à loucura e à insensatez? Por que tantos jovens, moças e rapazes, já perderam a razão e os bons modos ainda na flor da idade?
 
Esta doença é hereditária e foi causada por mais de 500 anos de exclusão e opressão. No início, os índios, depois os negros, depois os posseiros e pequenos colonos foram excluídos da terra e lançados ao léu. Agora, séculos depois, tornaram-se "sem-terra" e marcham pelas rodovias do país, moram em acampamentos, ocupam fazendas, derrubam laranjais, queimam sedes luxuosas, matam bois para comer a carne... São uns loucos e insensatos.
 
Sendo assim, diferente dos "doutores da lei", eles não sabem distinguir os vários tipos de posse, não sabem distinguir posse de propriedade e, muito menos, o que sejam os tais "interditos proibitórios." Para eles, interessa somente a terra e os alimentos que dela brotam. Terra, portanto, não se confunde com posse e, muito menos, com propriedade. Terra é mãe e produz alimentos, é o local, o espaço sagrado e detentor das possibilidades de continuidade da espécie humana sobre o planeta. Propriedade, de outro lado, é mera abstração, conceito, idéia, pedaço de papel, registro em cartório...
 
Não compreendem os loucos e insensatos do MST, enfim, por que tantos "letrados" andam dizendo por aí que a "propriedade" é um direito sagrado. Ora, sagrada é a terra, e não a propriedade dela! Esse destino místico da terra, porém, não se realiza com pastos e pisadas de bois ou eucalipto para virar celulose, mas com a presença do homem, como se pertencessem um ao outro, plantando e colhendo, no cio da terra, alimentos para o mundo. O homem, portanto, não pode impor qualquer função ou amarras à terra, pois ela já tem desde sempre o seu destino inafastável, que é oferecer a vida ao homem que lhe habita.
 
Pensando bem, aliás, o que seria da vida, da liberdade e do mundo sem os loucos e os insensatos?
           
Salvador, 22 de abril de 2010
 
* Juiz de Direito
Texto publicado no  blog do autor: www.gerivaldoneiva.blogspot.com

Cesare Battisti: Assine abaixo assinado eletrônico pedindo a concessão de asilo presidencial

Abaixo importante msg de Celso Lungaretti, sobre o caso Cesare Battisti. É um pedido de assinaturas no abaixo assinado ao presidente Lula, pela concessão de asilo presidencial a Cesare.

 
Você receberá uma msg do sistema, pedindo sua confirmação de adesão ao abaixo assinado.
 
 

Para mais informações sobre o abaixo assinado, visite me blog Defesa do Trabalhador

ESPECIAL - CASO BATTISTI

Leitura Global
Tarso Genro, Giuseppe Cocco, Alberto Kopptike e Vinicius Wu

Newsletter 10 – 23 de novembro de 2009

ESPECIAL CASO BATTISTI

por Leitura Global

Selecionamos neste especial alguns dos principais artigos, entrevistas e documentos publicados nos últimos meses a respeito do caso Battisti. Iniciamos pelo despacho do Ministro da Justiça, Tarso Genro, no qual é concedida a Cesare Battisti a condição de Refugiado Político.

1. Despacho do Ministro da Justiça concedendo Refúgio à Cesare Battisti

2. Abaixo-Assinado de apoio à concessão de Refúgio

3. Artigo do eminente jurista Dalmo Dallari em defesa da decisão do Ministro Tarso Genro

4. Artigo de Daniel Aarão Reis, professor de História da Universidade Federal Fluminense

5. Entrevista de Tarso Genro à TV Estadão

6. Artigo de Leonardo Attuch, publicado na revista "Isto É"

7. Carta de apoio de renomados intelectuais e juristas

8. Entrevista do Ministro do STF, Marco Aurélio Mello, à Terra Magazine

9. Artigo de Renato Zerbini Leão, sobre a Lei 9.474/97 (Lei do Refúgio)

10. Artigo do Jornalista Mauro Santayana, Jornal do Brasil

11. Reflexões do Advogado de Battisti

12. Mirar Battisti, Acertar a multidão, por Giuseppe Cocco

 

Voto decisivo contra Battisti ficou às claras

por Maria Inês Nassif, publicado no jornal Valor Econômico em 19/11/2009

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação ao pedido de extradição do ex-militante da esquerda armada Cesare Battisti, feito pelo governo italiano, marca o auge de uma escalada "autonomista" do tribunal, entendida não como exercício de autonomia na decisão judiciária em relação a pressões externas contra liberdades individuais e coletivas, mas como o exercício de um poder de Justiça que se sobrepõe aos demais poderes constituídos. O voto do ministro Marco Aurélio Mello, que na semana passada empatou a votação do plenário – desempatada ontem, contra Battisti, pelo voto do presidente do tribunal, Gilmar Mendes -, é um alerta sobre essa escalada. Para Mello, a invasão do STF à seara do governo federal, em uma decisão sobre política externa, remete "à pior ditadura, a do Judiciário", porque é uma ação inconstitucional praticada pelo tribunal cuja maior prerrogativa constitucional é a de zelar pela Carta Magna.

Leia na íntegra

www.leituraglobal.com

FASE | Governo Yeda

votoaos16 :: As escolhas da juventude mudam a história

Che, Pagú, Zumbi e Chico Mendes têm duas coisas em comum: mudaram os rumos da história e as escolhas que tomaram na juventude foram fundamentais para as transformações que eles protagonizaram.

Pela primeira vez no Brasil os jovens tem sido levados a sério. O governo Lula duplicou as vagas nas universidades federais, criou o PROUNI e o PROJOVEM, valorizou o salário mínimo e tem gerado crescimento econômico com distribuição de renda, diminuindo a desigualdade social e fazendo do nosso país uma nação respeitada no mundo.

Este ano, teremos eleições para presidente, governador, deputados e senadores e se você têm 16 anos, ou irá completar até 03 de outubro, já pode tirar seu título de eleitor e participar destas eleições. O voto é um importante instrumento para fazer valer suas opiniões.

O prazo para o alistamento eleitoral termina no dia 05 de maio, e para tirar o título o jovem deve comparecer até o cartório eleitoral mais próximo da sua residência, munido de documento de identidade e comprovante de residência. Os trâmites podem ser adiantados através do Título Net, no site do TSE (clique aqui para ir ao Título Net).

Você pode ser parte da mudança do Brasil. Vote aos 16 anos.

Tire seu título de eleitor e participe da construção deste novo país que está nascendo.

http://www.jpt.org.br/votoaos16/

As escolhas da juventude mudam a história

 

Página 12: um grande jornal

Para quem quer escapar do cerco da imprensa diária brasileira, há alguns refúgios e oásis. Para ter acesso a versões sem o viés conservador predominante por aqui, com informação e analise sobre os vários países da América Latina, EUA, Europa, Ásia, África e até mesmo sobre o Brasil, o Página 12 é uma leitura diária indispensável. Junto com o La Jornada, do México, é uma visita diária saudável, para quem quer se informar bem, conhecer as analises e os debates mais importantes do jornalismo e da intelectualidade contemporânea.

Os amigos argentinos reclamam, com razão, do cerco da imprensa de lá contra o governo, tão implacável quanto aqui. Só que eles têm um diário muito bom, Página 12, que tem uma posição de apoio crítico ao governo, mas sobretudo é um espaço pluralista dos grandes debates da esquerda argentina.

Um jornal inteligente, agradável, que não fere a dignidade de quem o lê diariamente. Que publica os grandes intelectuais argentinos e de toda América Latina. É nas suas paginas que os argentinos podem ler Eduardo Galeano, Robert Fisk e Noam Chomsky. Colabora com a publicação também o grande jornalista brasileiro Eric Nepomuceno. O jornal publica vários suplementos semanais de grande interesse, inclusive um especificamente voltado para as resenhas de livros. Semanalmente também, o Página 12 publica capítulos de algum livro de grande transcendência. Atualmente está terminando a publicação, em fascículos semanais de 14 páginas, com belas ilustrações, Memórias do Fogo, de Galeano. Em seguida publicará a Latinoamericana – Enciclopédia Contemporanea da América Latina e do Caribe, em fascículos, da mesma forma que o La Jornada do México e
Carta Capital, no Brasil, a Enciclopédia que coordenei com Ivana Jingkings, publicada pela Boitempo e ganhadora do Jabuti para o melhor livro de ciências humanas e para o melhor livro de não ficção.

Ao assinar um convênio com Página 12, Carta Maior brinda mais um serviço importante para os leitores brasileiros, de que só podemos orgulhar-nos.

Postado por Emir Sader | 28/04/2010 às 11:15

http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=458

Seminário na Assembléia Legislativa(RS) debate a Economia Popular Solidária

by luciouberdan on 28/04/2010

Implementação de políticas públicas voltadas à economia solidária é  um dos aspectos discutidos

Acontece durante toda esta quarta-feira (28), no Teatro Dante Barone da Assembleia, o Seminário Economia Popular Solidária. O objetivo do encontro é discutir e viabilizar ações de economia solidária como alternativa ao modelo hegemônico globalizante.

O evento é uma parceria da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos CCDH), presidida pelo deputado Dionilso Marcon (PT), Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), Cáritas Brasileira (Regional RS), Fórum Gaúcho de Economia Solidária, Associação do Voluntário e da Solidariedade (Avesol) e Fundação Luterana de Diaconia.

Na abertura do encontro, Marcon defendeu a Economia Popular e Solidária (EPS) como forma de interferir nos rumos da macroeconomia, não apenas como coadjuvante. "Na EPS a produção é resultado de uma ação solidária, de cooperação e autogestão, nas relações fraternas, democráticas e igualitárias entre as pessoas", frisou.

O secretário-executivo do Conic, pastor luterano Ervino Schmid, destacou que o seminário está inserido no processo desencadeado pela Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2010 que tem como lema "Economia e Vida". Ele salientou que nas campanhas ecumênicas anteriores houve uma grande preocupação com a paz e a vida digna, temas que se renovam quando se fala de economia e vida. "Não há paz quando o interesse econômico sacrifica pessoas e cria desigualdades inaceitáveis", sublinhou.

Cláudio Nascimento, da equipe pedagógica nacional da Rede de Educação Cidadã, ligada ao gabinete da Presidência da República, e painelista do seminário, defende a implementação de políticas públicas voltadas à economia popular e solidária que perpassem todas as instâncias de poder.

Já a deputada Marisa Formolo (PT) defendeu políticas públicas voltadas a grupos e comunidades que exerçam atividades de economia popular e solidária. A parlamentar pediu que os governos facilitem acesso a crédito e desoneração fiscal para comunidades e grupos que trabalhem e produzam de forma solidária.
O evento segue à tarde, com apresentação de experiências e práticas e com mostra de produtos da economia popular solidária.

Fonte: AL/RS – Luiz Osellame – MTB 9500 | Agência de Notícias   12:07 – 28/04/2010 Edição: Letícia Rodrigues – MTB 9373     Foto: Marco Couto / Ag. AL

http://www.brasilautogestionario.org/2010/04/28/seminario-na-assembleia-debate-a-economia-popular-solidaria/#more-12055

STF DECIDE SOBRE APLICAÇÃO DA LEI DE ANISTIA

A MAIS ALTA CORTE DO BRASIL DECIDE SOBRE APLICAÇÃO DA LEI DE ANISTIA

Após décadas de espera, a sociedade brasileira viverá amanhã, 28 de abril de 2010, um momento histórico na luta em defesa dos direitos humanos. Finalmente, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidirá se a Lei de Anistia se estende aos agentes públicos e privados envolvidos em graves crimes contra a população civil que resistiu à ditadura militar brasileira. Entre esses crimes se destacam execuções sumárias, torturas e desaparecimentos forçados.

No cenário político nacional, e mundial, a expectativa é grande em relação ao julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 153, ajuizada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A ADPF, cujo relator é o Ministro Eros Grau, será o único processo a ser julgado nesta data pelo Plenário do STF.

O Centro Pela Justiça e o Direito Internacional (CEJIL) ingressou como amicus curie na referida ADPF, em concordância com a ação ajuizada pela OAB. O objetivo do CEJIL é contribuir para a reflexão do tema por meio de sua experiência adquirida no litígio internacional de casos cujo foco é a ilegitimidade de leis de anistia. Tais leis resultaram na impunidade de graves crimes cometidos durante ditaduras militares ou guerras civis na América Latina.

No julgamento, o CEJIL defenderá em sustentação oral que, de acordo com tratados e decisões de Tribunais Internacionais, leis de anistia não podem impedir a investigação de graves violações cometidas de modo sistemático durante períodos de exceção, em respeito aos direitos à verdade e à justiça das vítimas, suas famílias e de toda a sociedade brasileira.

O julgamento ocorre a partir das 14 horas e pode ser visto no site http://www.tvjustica.jus.br/assista_online.php 

Centro pela Justiça e o Direito Internacional

regredir ou avançar :: 7 de maio, em Caxias

Clica na imagem para ampliar!

STF julga hoje se a Lei da Anistia beneficia ou não os torturadores da ditadura

O terrorismo de Estado agia a favor da ordem instituída, eis uma diferença

O supremo Tribunal Federal está prestes a iniciar um dos julgamentos mais importantes da história do País: a análise da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 153 proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil e pela Associação dos Juízes para a Democracia. A entidade representativa dos advogados sustenta que a Lei da Anistia (Lei nº 6.683/79) não pode ser aplicada aos agentes do Estado autores de crimes de sangue durante a ditadura (1964-1985). Assim, tem o STF a oportunidade histórica de colocar um ponto final em questão que segue a turvar nosso passado recente e que tem consequências até os dias atuais.

Inicialmente, frise-se, é indubitável a correção do instrumento proposto pela OAB e pela AJD, visto que todas as controvérsias constitucionais acerca da recepção de leis promulgadas anteriormente à Constituição Federal de 1988 devem ser dirimidas na apreciação de ADPFs. Complementarmente, acertam também as entidades ao apontarem o cerne da questão.

O Art. 1º da Lei nº 6.683/79 estabelece que deverá ser "concedida a anistia a todos quantos, no período compreendido entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, cometeram crimes políticos ou conexos com estes". Mas é o parágrafo 1º que suscita a controvérsia, ao dizer que: "Consideram-se conexos, para efeito deste artigo, os crimes de qualquer natureza, relacionados com crimes políticos ou praticados por motivação política".

Como bem ressaltam os juristas Dalmo Dallari, Pierpaolo Bottini e Igor Tamasauskas, os crimes dos torturadores e homicidas da ditadura não podem ser considerados políticos para fins do regime jurídico protetivo oferecido a esse tipo de conduta pela Constituição Federal, pois, segundo decidido pelo próprio STF, o crime político não se caracteriza apenas pelo móvel ou intenção do agente, mas pelo fato de atentar contra a ordem vigente. Ora, "se crime político é aquele que lesiona a ordem instituída, ficam evidentemente excluídos dessa definição os delitos praticados por agentes dessa mesma ordem para garantir sua manutenção".

Também como nos demonstram os referidos juristas, não há que se falar em conexão de tais crimes com as condutas dos que se opuseram à ditadura. No direito processual penal brasileiro, "há conexão quando os crimes são praticados pelas mesmas pessoas, ou com a mesma finalidade, ou se os delitos são praticados no mesmo contexto de tempo e de lugar e a prova de um deles interfere na prova do outro".

Por óbvio, as torturas e homicídios não foram praticados no mesmo tempo e no calor do combate, nem tiveram a mesma intenção, contexto ou lugar das condutas delitivas da oposição. A correção jurídica do mérito da medida proposta nos parece evidente.

A questão da possibilidade de retroação de normas constitucionais originárias, como a que considera imprescritível o crime de tortura, não é objeto da demanda, deverá ser debatida futuramente, em cada caso.

Muitos dos crimes de homicídio, tortura e estupro foram cometidos contra pessoas que nada fizeram de violento, apenas manifestaram sua opinião, direito esse garantido inclusive pela Constituição da época. É o que ocorreu com Rubens Paiva, Vladimir Herzog e muitos outros cidadãos.

No plano político e ético, há um falso debate sobre que lado iniciou a violência, se o Estado ditatorial com o Ato Institucional nº 5 ou os movimentos de oposição armada ao regime. A violência iniciou-se em 1º de abril de 1964, com a ruptura violenta da ordem constitucional democrática e a deposição do governo legitimamente eleito. Cidadãos como Gregório Bezerra chegaram a ser torturados em praça pública, no dia seguinte ao golpe, sob a mera alegação de serem "comunistas".

A selvageria cometida contra Gregório Bezerra no Recife é simbólica do que caracterizaria os atos de tortura e homicídio pelos agentes oficiais e clandestinos do regime. Tais atos tinham como vítimas imediatas as pessoas violentadas ou mortas, mas como vítima mediata a sociedade, que o arbítrio desejava dominar pelo medo, pelo terror na vida política.

A definição do crime de terrorismo é complexa, mas certamente entre seus elementos fundamentais inclui-se esse, qual seja: que o ato delituoso visa atingir a vida social e não apenas a vítima direta da violência.

O terrorismo pode ser praticado por opositores, como foi o caso dos crimes de extrema-esquerda e direita praticados contra a democracia italiana na década de 1970. Ou por estrangeiros contra um país, como foi o atentado contra as torres gêmeas de Nova York. Mas também pode ser realizado por Estados, quando seus agentes torturam e matam opositores, com o fim maior de calar a sociedade e se impor como governo. Assim ocorreu no Brasil.

Críticas devem ser feitas àqueles que pegaram em armas contra o regime, mas estas se põem mais no plano funcional, pelo voluntarismo que acabou servindo à propaganda do arbítrio, que na dimensão ética de sua conduta. Independentemente da intenção dos oposicionistas que pegaram em armas, se desejavam num futuro abstrato a instauração do socialismo ou se preferiam uma democracia popular de unidade nacional, sua luta concreta foi contra um Estado terrorista e totalitário, traduzindo-se como legítima defesa das liberdades públicas aviltadas pela violência ditatorial.

Para quem defende os valores políticos do Estado Democrático de Direito, o que legitima o uso da violência pelo Estado para impor suas normas é a sua rea-l submissão a uma pauta de princípios garantidores dos direitos fundamentais e a adoção de procedimentos de escolha dos governantes que pratiquem as regras do jogo democrático, inclusive, a plena observação das liberdades públicas que lhe são inerentes.

É inaceitável no plano ético comparar jovens vitimados com seus algozes. O que se deseja não é tanto a punição dos homúnculos que se escondem, a demonstrar sua insofismável covardia, mas sim a apuração do ocorrido e o chamamento à sua responsabilidade histórica. O que está em jogo neste julgamento é muito mais que o legítimo direito das vítimas à indenização individua-l. É o direito à reparação da grande vítima indireta do terrorismo estatal, a sociedade. Só a recuperação de sua história reparará o mal a ela causado pelo medo e pelo silêncio impostos.

A OAB, com tal iniciativa, se põe lá onde sempre esteve, na luta pelas liberdades, contra a tirania em todas suas consequências. Sem desejo de vingança, mas com o desiderato de conhecer e marcar na memória fatos cuja ciência à sociedade pertence.

*Pedro Estevam Serrano é advogado, sócio do escritório Tojal, Teixeira Ferreira, Serrano e Renault Advogados Associados, mestre e doutor em Direito do Estado pela PUC-SP, onde leciona. Autor de O Desvio de Poder na Função Legislativa (editora FTD) e Região Metropolitana e seu Regime Constitucional (editora Verbatim). Coautor de Dez Anos de Constituição (editora IBDC). 

(Foto: AE /AP)

27.4.10

dia 7 de maio, em Caxias: conversa com Emir Sader

 

não à tortura

MANIFESTE-SE
Envie sua carta aos Ministros do STF
 
4ª feira dia 28/04/2010 o Supremo Tribunal Federal julgará a ADPF-153 sobre a Lei da Anistia. Os Ministros irão decidir sobre um tema grave nos dias de hoje: a IMPUNIDADE DA TORTURA em nosso país. Esta decisão é importante pois uma derrota representará a não apuração dos crimes de lesa-humanidade praticados no Brasil, entre os anos 1964-1985, ocorridos durante o regime militar. Caracterizará também o descumprimento dos tratados internacionais RATIFICADOS PELO BRASIL sobre Direitos Humanos junto à ONU e será um retrocesso que contribuirá para a banalização da tortura no país.
 
 

"Nós estamos num momento crucial, acho eu, da história contemporãnea do Brasil. Trata-se de saber se a Corte Suprema vai ou não, defender a dignidade do estado brasileiro. Se o Supremo Tribunal Federal, que Deus não permita, julgar que a ADPF-153 em relação à Lei de Anistia, não é procedente. Só nos resta denunciar o Brasil perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos e outras instâncias internacionais. É preciso então que o estado brasileiro, assuma a sua posição repugnante de réu, de crimes contra a humanidade."
 
                                                                                                              Fábio Konder Comparato

NÃO VAMOS DEIXAR QUE ISSO ACONTEÇA!
SEIS ATITUDES QUE VOCÊ PODE TER CONTRA A IMPUNIDADE DA TORTURA NO BRASIL
 
1- Coloque o banner anexo em sua página da internet ou Blog com o link: http://docs.google.com/View?id=dgn2gh6p_176hngc4jxn para multiplicar o acesso à página da campanha.
2- Encaminhe este email às suas listas para a difusão da campanha e potencialização do envio de cartas aos Ministros do STF.
3- Envie sua carta aos Ministros do STF posicionando-se a favor da OAB e da reinterpretação da Lei da Anistia, bem como pela responsabilização dos torturadores.
4- Assine o Manifesto que será entregue aos Ministros do STF. (Até 23/04 - temos 17.944 assinaturas)
5- Assista o Documentário "Apesar de Você - os caminhos da justiça" e recomende aos seus amigos, alunos e etc...
6- Reforce a presença em Brasília para o julgamento da ADPF-153 no STF dia 28/04/2010 às 14 horas. Podendo compareça ao julgamento!
 
DIGA NÃO À BARBÁRIE!
 

Entidades que convocam esta campanha

AJD - ASSOCIAÇÃO JUÍZES PARA A DEMOCRACIA
AMB - ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROS
CEJIL - CENTRO PELA JUSTIÇA E DITREITO INTERNACIONAL
 
ASSOCIAÇÃO AÇÃO SOLIDÁRIA MADRE CRISTINA - SP
ANIGO - ASSOCIAÇÃO DOS ANISTIADOS PELA CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS DO ESTADO DE GOIÁS
APAP - ASSOCIAÇÃO DOS ANISTIADOS POLÍTICOS DE PERNAMBUCO
ACAT - ASSOCIAÇÃO DOS CRISTÃOS PARA A ABOLIÇÃO DA TORTURA
ASSOCIAÇÃO DOS METROVIÁRIOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO RJ
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE ANISTIADOS POLÍTICOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO RJ
CUT - CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES
COMISSÃO DE FAMLIARES DE MORTOS E DESAPARECIDOS POLÍTICOS
CJP-SP - COMISSÃO JUSTIÇA E PAZ DA ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO
DHNET - REDE DE DIREITOS HUMANOS E CULTURA - RN
FORÚM DE REPARAÇÃO E MEMÓRIA DO RIO DE JANEIRO
FORÚM DOS EX-PRESOS E PERSEGUIDOS POLÍTICOS DO ESTADO DE SP
GRUPO TORTURA NUNCA MAIS - BA
GRUPO TORTURA NUNCA MAIS - SP
INSTITUTO HELENA GRECO DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA
INSTITUTO SEDES SAPIENTIAE
MPD - MINISTÉRIO PÚBLICO DEMOCRÁTICO
MJDH - MOVIMENTO DE JUSTIÇA E DIREITOS HUMANOS - RS
MNDH - MOVIMENTO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS
MOVIMENTO TORTURA NUNCA MAIS - PE
NÚCLEO DE PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA POLÍTICA DE SP
OBSERVATÓRIO DAS VIOLÊNCIAS POLICIAIS - SP
SINDICATO DOS METALÚRGICOS DO ABC
SINDICATO DOS METROVIÁRIOS DO RJ
UNE - UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES
UNIDADE NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO PELA ANISTIA - RJ

da Carta Maior:

"Serra se diz amigo de Maria da Conceição e insinua identidade de valores e projetos com a esquerda progressista que ela simboliza; ninguém contesta.
 
Serra diz que não tem nada contra Lula; ninguém contesta.
 
Serra diz que seu adversário é a Dilma –não o governo que ela representa, a Dilma pessoa física-; ninguém contesta.
 
Serra diz que é amigo de Lula, vai até melhorar o que ele já fez; ninguém contesta.
 
Assim, assim, uma hora o eleitor passa a acreditar que Serra, Conceição, Lula, Che Guevara, Dolores Ibárruri, Giuseppe Garibaldi e Simon Bolívar são uma única e mesma pessoa e que a única figura destoante dessa eleição é a Dilma. Ou quem de direito entende que a disputa já começou, que há uma luta política decisiva sendo travada em cada declaração, em cada gesto e que Serra é o estuário do conservadorismo nativo a ser desmascarado ou a mídia demotucana nem precisará gastar o arsenal de fraudes para emplacar a vitória da coalizão demotucana na sucessão de Lula."
 
(Carta Maior; 27-04)
 

Cancion con todos

Salgo a caminar
Por la cintura cosmica del sur
Piso en la region
Mas vegetal del viento y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de america en mi piel
Y anda en mi sangre un rio
Que libera en mi voz su caudal.

Sol de alto peru
Rostro bolivia estaño y soledad
Un verde brasil
Besa mi chile cobre y mineral
Subo desde el sur
Hacia la entraña america y total
Pura raiz de un grito
Destinado a crecer y a estallar.

Todas las voces todas
Todas las manos todas
Toda la sangre puede
Ser cancion en el viento
Canta conmigo canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz